quarta-feira, 23 de julho de 2014

Poema de Brasis

Quis Deus que a aquarela
De tonalidades verdes, azuis e amarelas
Trouxesse consigo a mais bela
Que existe entre todas as cores.
De onde vieram os rumores
Tremendo na pele dos tambores
Quando viu um sorriso desabrochar?
E ela com seu aspecto singular
Tão logo soltou seu perfume ao ar
Derpertou no homem o amor,
Que ouviu seu tom e beijou seu odor
De Jasmin, sua pele e textura de flor
No seu gracejo de beleza
Como é doce a incerteza
E até mesmo a estranheza
Com que teve que lidar
Com ela que veio de lá
Das terras orientais das Índias
Fazendo os mesmos caminhos cabrais
Que aportou em terras brasis
De índias em vestidos naturais,
Que na inocência de crianças
Não suportaram a pujança
De vê-la em suas corridas e andanças
Quando aqui veio desembarcar.
Fosse o mundo um caminho só
E não esse emaranhado de fluências e nós
O que iria acontecer entre nós ?
E mesmo no encontro de continentes
Em tempos passados futuros e presentes
Quis Ele fosse isso pertinente
E me dando assim como quem dá um presente

A dádiva de lhe admirar !