sábado, 21 de maio de 2011

Achado

Eu não sei o que acontece e por isso queria entender
Por quê meu coração vacila toda vez que eu encontro você

E a euforia que eu sinto toda vez ao te ver
Seria medo, ou vergonha? Isso é fruto do quê?

Se toda vez que se cruzam nossos olhares sua resposta é um sorriso
Por quê é então que eu faço do acaso nosso arqui-inimigo?

Por que é então que quando te vejo eu não te fecho num abraço?
E teus braços não me entrelacem com a firmeza de um laço?

E que por um segundo não te conhecer seja o caso
De uma dessas histórias loucas de amor vir às vias de fato.

Pra te dizer que me encantam as flores coloridas estampadas no seu vestido
Assim como seu narizinho empinado que nada têm de metido.

Que teus cabelos semi curtos do castanho meio claro
Tem as mesmas ondas das águas salinas de um mar revoltado

E que os desenhos pintados nas curvas da tua perna
São perfeitos qual as telas pinceladas em aquarela

Na verdade, eu poderia construir para nós um conto todo
Mas quando voltar desse torpor vou me sentir feito um bobo

E em não aguentar por tanto tempo perecer nessa angústia
É que pretendo pôr um fim em tão terrível dúvida

Se estou eu aqui no teu coração ganhando espaço
Ou se na frente de todo esse mundo estou fazendo papel de palhaço?





Encontrei isso nas minhas coisas de alguns anos atrás. É tão atual que se aplicou a uma situação pela qual estou passando, salvo algumas alterações.




Um comentário:

  1. ... aplicou a uma situação pela qual estou passando, salvo algumas alterações !

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